domingo, 17 de junho de 2007

HISTÓRICO E ORIGEM DO COMITÊ MUNDIAL DA PAZ



HISTÓRICO  E ORIGEM DO COMITÊ MUNDIAL DA PAZ 

Em 29 de Outubro de 1956, o presidente do Egito, Gamal Abderl Nasser, nacionalizou o Canal de Suez e proibiu a passagem de navios israelenses pelo canal. A atitude de Nasser desagradou aos ingleses e franceses que mantinham o monopólio sobre esta importante via de navegação. A reação das partes que se sentiram prejudicadas não demoraria: Em poucas horas começaria a intervenção militar dos europeus e judeus. Enquanto os ingleses e franceses ocupavam a zona do Canal, Israel invadia a Península do Sinai e ocupava o enclave jordaniano, a oeste do Rio Jordão, de tal forma que, parte da cidade santa de Jerusalém ficou dentro dos limites de Israel. Tanto os Estados Unidos quanto a UURSS, se opuseram aos atos de guerra, mas foi da União Soviética que partiu o ultimato para que as forças invasoras abandonassem suas posições. Sofrendo as pressões diplomáticas da ONU o das duas grandes potências os europeus logo se retiraram e os judeus, um ano depois. 

CREAÇÃO DA UNEF O presidente egípcio busca a proteção da ONU o, em 03 de novembro de 1956 foi criada a UNEF, United Nations Emergency Force (Força de Emergência das Nações Unidas). Então os “Boinas Azuis” entram em cena estabelecendo-se na Faixa de Gaza, uma área de 100 km de comprimento por 10 km de largura. Esta Força de Emergência era formada por contingentes do Brasil, Canadá, Índia, Dinamarca, Noruega, Suécia e Iugoslávia. Cada um destes grupamentos tinha em média 600 homens, entre praças e oficiais, num total de 4.200, representando as sete nações durante um ano, renovando seus efetivos a cada ano. O Contingente brasileiro, formado em sua maioria por elementos de Minas Gerais, da 4 ª Divisão de Exército, convocado a 05/08/1959, cumpriu a sua missão em um ano e meio: No próximo dia 5 de Agosto de 1989 comemora os 30 anos de sua convocação com importante solenidade a realizar-se no 12 º Batalhão de Infantaria e ginásio de 4 ª Brigada, em Belo Horizonte, promovida pela ABIB e 12 ª BI. MISSÃO DA UNEF A missão da Força de Paz da ONU estabelecida na Faixa de Gaza, ao longo da ADL, Artística Demarcation Line (Linha de Demarcação do Armistício), isto é, a fronteira física e política entre Israel e Egito, era observar e patrulhar a área, evitando que elementos árabes ou judeus cruzassem a linha. Os sentinelas que trabalhavam P. O (posto de observação) dispunham de armas apenas para autodefesa, além de binóculos e telefone. Os efetivos da Força de Paz não participariam do conflito existente, apenas observariam as duas partes conflitantes: árabes e judeus. E assim se deu durante os dez anos de atuação da UNEF na área. Não foi fácil cumprir a missão devido a uma serie de dificuldades encontradas na área: - Choque psicológico pela troca da Pátria pelo país estrangeiro com paisagens natural e humana bem diferentes; tendo que desativar minas com alto preço para nossas vidas. - Dificuldade em se expressar no idioma estrangeiro; - Variações climáticas rigorosas, com temperaturas que oscilavam entre os 50 º graus centígrados (de dia) e O º (à noite), além das tempestades areia; - Ingestão de água salobra (água do mar tratada); - Área das mais endêmicas do mundo: lepra, tuberculoses e tracoma, entre outras doenças, o que obrigava os efetivos se submeterem a uma bateria de vacinas para imunização; - Existência de escorpiões, víboras e outros animais peçonhentos. - Precários alojamentos em barracas de lona e madeira, sujeitos as intempéries; - Campos minados, sem o mapeamento devido para permitir deslocamentos em viagens perigosos. Terrenos minados com perdida de órgãos vitais e até a própria vida, como ocorreu com alguns infortunados companheiros. Em outros casos houve colegas que pela tensão vivida dia a dia com as ameaças de parte a parte (me refiro aos fedains soldados Egípcios e o pessoal dos Kibutz Israelitas) que para se matarem primeiro tinham que atar-nos e isso terrível e o medo, pânico, nervos, fizeram colegas menos forte correrem loucos! Foram muitos os problemas mas a missão valeu o Prêmio Nobel da Paz 1988 que trouxemos para a Pátria . O Comitê da Paz, foi creado para lutar e obter melhorias para nossa classe, ademais de apesar do estado de calamidade que atravessamos, nos propomos a efetuar um trabalho de iniciativa própria do Comitê, no âmbito da filantropia, pois havemos estado cara a cara com a miséria, que nossos ideais de lutar por um mundo mais justo e mais humano, não nos permite fecharmos os olhos aos nossos irmãos da África, Kenya, Tanzânia, Luanda, Ruanda, Moçambique, Haiti, etc. Ratificamos que o Comitê da Paz é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, reconhecidos pela Federação Mundial de Entidades Filantrópicas e presta serviços solidários no âmbito dos Direitos Humanos e que desde 1988 obteve através da ONU o Premio Nobel da Paz pela missão do Canal de Suez 1957/67 na qual nós os fundadores fomos integrantes das Forças de Paz e portanto somos parte deste reconhecimento além é claro de obtermos a menção de honra reconhecida por várias organizações especializadas em direitos humanos dentro e fora do país. 

 BISPO  JOÃO PEDRO DO NASCIMENTO
PRESIDENTE MUNDIAL DO COMITÊ DA PAZ 
BOINA AZUL 6203 – PREMIO NOBEL DA PAZ COLETIVO EDIÇÃO 1988

Site:www.comitemundialdapaz.org

Um comentário:

Fabricio Vieira disse...

o comite e um trabalho maravilhoso que ajuda a ganhar almas pra jesus .